Nenhum de nós tem a vida nas mãos. Pode morrer-se velho ou estupidamente novo. Mas a verdade é que só a valorizamos quando estamos à beira de a poder perder. Exactamente como acontece com certos casais, que só acordam da letargia em que vivem, quando um deles resolve acabar com ela. Uns salvam-se. Outros perdem-se inexoravelmente.
Os últimos acontecimentos em Paris deviam levar-nos a centrar o espírito no essencial, naquilo que fica de nós, mesmo para além da morte. Ou seja, o exemplo de vida que demos aos outros.
É por isso que olho com enorme displicência as coisas que estão a passar-se no plano político em Portugal. É que para além de terem uma natureza muito medíocre - à imagem dos políticos que temos - a verdade é que quando as comparamos com as desgraças que vão explodindo aqui tão perto de nós, aquelas são muito pouco importantes e não merecem a celeuma, o desgaste, o insulto, que as vêem acompanhando.
Verdadeiramente importante é poder continuar a viver, a sorrir, a tentar ser feliz e partilhar com os outros essa felicidade. Tudo o resto são pormenores!
HSC
4 comentários:
É verdade, Helena, somos tão infinitamente pequenos e "parvinhos" perante a enormidade do horror e de algumas coisas que nos rodeiam e nos transcendem completamente, que dá que pensar, isto... Às vezes já nem sei o que fazer, mas acho que desistir nunca poderá ser a solução...
Um beijinho.
Grato pelo convite e cá estou :-)
http://youtu.be/bZ_BoOlAXyk
Viva la Vita.Adapta-se ao último parágrafo que subscrevo.
Quem me dera ter arte de repartir - como no vídeo - a encantadora Senhora em várias Helenas...pois o mundo seria muito n
:-)
Melhor
🌷🌷🌷
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