sexta-feira, janeiro 01, 2016

Afinal...

Um dos aspectos que mais aprecio na vida é a imprevisibilidade. Por natureza ninguém conhece o futuro. Mas não é  a essa incerteza que me refiro. É à capacidade de, no último minuto, aparecer a oportunidade de fazer algo completamente diferente daquilo que esperávamos fazer. Digamos, em termos mais comuns, que a surpresa é uma componente que me agrada e à qual sou sensível.
Como já disse as hipóteses para estas festas eram diversas. Acabou por vingar a que menos possibilidades tinha e que foi a de passar a noite em família restrita, vestida como quem está em casa, comendo, bebendo, petiscando, sentada no chão a gozar os últimos dias de estadia entre nós do meu irmão mais novo e da minha querida cunhada.
Rimo-nos e já noite alta acabámos a recordar as Festas em que a nossa Mãe comandava as operações que nós orgulhosamente cumpríamos e onde todos os amigos solitários encontravam abrigo. Quem viveu em África percebe isto muito bem, porque quando se está longe da família, os amigos tomam o seu espaço. Daí que, não raras vezes, entrasse em minha casa, gente que não conhecia, mas que era parte da vida da nossa Mãe, no continente africano onde viveu.
Foi assim uma entrada em 2016 calorosa, tranquila e plena de espírito de família, o que me soube como o melhor dos presentes!

HSC

2 comentários:

Anónimo disse...

Senhora,que Mãe tão doce tem.Um doce 2016 para si e família.

http://youtu.be/tEUVAntJCKA

Ambrósio

Anónimo disse...

🌹