domingo, janeiro 17, 2016

Histórias de amor (2)

Há temas e situações que a nossa mente entende, mas às quais o nosso coração tem dificuldade em aderir. Eu compreendo que a natureza dotou certas pessoas com característica diferentes das minhas mas, por vezes, tenho dificuldade em me colocar na posição delas.
Vem este intróito a propósito da transexualidade, fenómeno que sei existir, de que hoje já se fala, mas de cuja vivência só nos apercebemos quando vimos um filme como a Rapariga Dinamarquesa. De facto, a classificação tão difundida entre nós, da "normalidade", faz com que tudo aquilo que não caia dentro dela, acabe por nos perturbar.
A transexualidade que reporta, no fundo, à divergência entre o género com que se nasce e aquele com que nos sentimos é um drama terrível. Nascer-se homem, viver-se como tal e sentir-se mulher, ou vive versa é algo, para mim, dificilmente imaginável no quotidiano, apesar de intelectualmente o assunto me não levantar qualquer espécie de dúvida ou constrangimento.
Pois bem, ver a história de amor de um casal feliz, transformar-se num pesadelo, porque um deles sente que não pertence ao sexo com que nasceu é altamente perturbador, sobretudo porque o amor continua a existir, mas a sua expressão física se tornou impossível. O que nos levaria a perguntar, o que é, afinal, o amor, quando se acompanha uma história como esta!

HSC

4 comentários:

Anónimo disse...

🌷🌷🌷

Anónimo disse...

...aquilonque...

Gralhas

TERESA PERAlLTA disse...

A minha curiosidade está cada vez maior. Não posso deixar de ver este filme. Obrigada pela partilha querida Helena.
Bj até amanhã

Anónimo disse...


Helena
Conheço uma mulher lindíssima, há mais de 20 anos foi submetida à operação de mudança de sexo, foi homem. Viver o drama de nascer com o corpo errado deve ser penoso psicológicamente. Admiro quem tem a coragem de lutar, por aquilo que sente que é. Tenho a mente liberta de preconceitos, que homem/ mulheres vivam felizes com os amores que escolheram.
Gostava de ver o filme.

Carla